21 fevereiro 2002

Nascer

Ao pôr do sol
Ao nascer da lua
Amar-te será uma constante
neste longínquo amor ofegante

Ao bater das ondas
À maré vazia iludir-me seria
esquecer-te de noite
e chorar de dia
mas não será isso
um acto de coobardia?

Do reino dos vivos
ao reino dos mortos
saber onde me situo
só depende de ti
pois existir para ti
é viver
esquecer-me de ti
é morrer...